[Historia feita por mim] - Archive Zombie

Espaço para comentar sobre livros, revistas, textos, sendo eles sobre games ou não.
Kratoscheky
Difficulty: Very Hard
Difficulty: Very Hard
Mensagens: 793
Registrado em: 25/08/2011 16:45
Sobre: sou uma pessoa bem humorada, gosto de praticamente tudo, não me aquieto
ate eu descobrir detalhes de tudo que eu quero. Tenho a mente aberta e aprendo
as coisas bem rapido, o edico disse que sou um moleke mutante e meu poder e
aprender na velocidade da luz!
Cor de Fundo: F0F0F0
Imagem de Fundo: http://worldversus.com/img/rust-srvival.jpg
Localização: juquitiba-sp
Contato:

[Historia feita por mim] - Archive Zombie

Mensagem por Kratoscheky »

Obs: Em nenhum momento pensei em copiar o meu amigo VLAD, eu adoro a historia dele e estou acompanhando ela. Até acho que a historia dele e melhor que esta que comecei a escrever hoje. Não quero que vocês vejam esta historia como uma competição ou alguma disputa com o vlad. Eu apenas estava sem internet e comecei a digitar a historia.

Obs 2:O titulo da historia tem uma explicação, mas que só será revelada em um ponto mais avançado da historia. Acompanhe para entender.

Obs 3: Continuação da historia aqui: viewtopic.php?f=141&t=16848

ARCHIVE ZOMBIE


- HAAAAAAAA!!!!!
- Júlia? JÚLIAAAAAA
- Socorro Jorge! SOCORRO!!!! HAAAAAA!

1 dias antes....

CAPITULO 1 – AMANHÃ SERÁ UM BELO DIA


Era mais um dia calmo e sossegado, estavam todos estudando tranquilamente, o sinal para o intervalo toca e Jorge sai com á Júlia ao jardim, que se encontra dentro do terreno da escola.

- Jorge! Diz Júlia
- Oi!
- Sabe, estava pensando aqui comigo, estamos quase adultos, faltando pouco para vivermos nossas próprias vidas e deixar a casa de nossos pais. Fico imaginando como será a nossa depois que sairmos e começarmos a viver independentemente.
- Também penso nisso Júlia, será algo tão novo. Sinto ate um friozinho na barriga de pensar no que poderá acontecer em nossas vidas.
- Sabe! Não importa o que aconteça, eu e você sempre estaremos juntos. Não importa o que aconteça.
Estava um dia ensolarado, pássaros cantavam em volta dos dois, em um banco bem reservado, raramente se via estudantes neste local.
- Júlia, sabe por que sempre estaremos juntos? Diz Jorge com um ar romântico
- Por quê?
- Porque eu te amo!

Quando o casal se preparava para se beijarem entra Eduardo todo animado dizendo sobre o seu novo jogo que acabara de comprar.

- Eae pessoas! Diz Eduardo muito animado no momento.
- Oi Eduardo. Diz o casal quase ao mesmo tempo
- Sabe a novidade Jorge?
- Qual?
- Acabei de comprar o novo jogo da serie Battlefield, e não vejo a hora de chegar em casa para testar essa belezinha. A eu amo tanto essa serie.
- Já pensou em contar ao Felipe? Diz Jorge tentando afastar o amigo para terminar o que fazia.
- Boa ideia! Aquele gordinho vai babar em cima do meu novo game.

Com Eduardo correndo para se mostrar ao amigo, Jorge e Júlia ficaram em paz novamente. E em frente ao sol, e pássaros cantando eles conseguem juntar seus lábios...
Depois de algum tempo o sinal toca, chamando os alunos de volta a sala de aula.
Depois de todos se assentarem em suas carteiras, a professora entra. Uma mulher alta, com um vestido vermelho que vai até seu pé, cabelos longos chegando a altura de seus seios, uma boca visivelmente indicando aplicações de Botox, sua pele e clara e seus olhos castanhos.

- Olá alunos. Hoje antes de começar a aula tenho uma noticia que creio que ira agradar a vocês, e a mim também. Amanhã o colégio ira fazer uma excursão, para um museu aqui perto da cidade, que mostra fotos de vírus e o que eles podem fazer com o ser humano. Tudo isso para complementarmos a nossas aulas. Estou muito animada, estou sentindo que amanhã será um grande dia.

Com essas palavras a professora da continuidade á sua aula, que durou em torno de 3 horas. Logo após, o sinal toca avisando que chegou a hora de ir para casa. Jorge se retira em um canto da escola retira seu celular da mochila, olha as horas e começa a digitar o numero que corresponde ao celular de sua mãe.

- Alô! Mãe?
- Oi Filho! Diz Lídia, feliz em ouvir seu filho.
- Mãe, hoje não vou para casa! Irei para a casa da Júlia. Tudo bem?
- Tinha preparado seu prato favorito hoje! Mas tudo bem filho. Juízo em!
Jorge solta uma risadinha de leve e diz:
- Tudo bem mãe. Não se preocupe, oportunidades não vão faltar para comer este prato de novo.
- Eu sei filho! Cuida-se.
- Também mãe. Tchau!
- Tchau filho!

Desligando o aparelho, ele coloca em sua bolsa. E segue ao encontro de Júlia, que a espera no portão do colégio.
Após algum tempo, eles chegam a casa de Júlia. A família recebe Jorge carinhosos, e Jorge contribui com sorrisos.

A mãe de Júlia que se chama Julieta, e uma mulher um pouco fora de forma, ou melhor, e uma gorda, ela tem cabelos loiros, uma cara rechonchuda, mas fofinha, e olhos cor azul que brilhavam com a luz.

Maicon era o pai, um cara magro alto, aparentemente meio desnutrido, mas com uma cara seria que botava medo na criança mais corajosa do bairro.
Após o jantar, Júlia e Jorge, sobem para o quarto, enquanto os pais de Júlia começam a comentar na sala de estar.

- Esse garoto tem uma cara de pessoa fingida! Diz Maicon o pai de Júlia, quase cochichando para eles não ouvirem.
- Porque achas isso? Diz Julieta mãe de Júlia
- Percebi da primeira vez que ele, pois seus pés nesta casa. Não tem jeito de bom garoto.
- Pode ser só uma impressão errada Maicon.
- Pode ser. Mas dificilmente erro.

Já eram 22h38min da noite, e todos já se preparavam para dormir. Jorge pegou sua escova, e partiu rumo ao banheiro para escovar seus dentes, quando parou para escutar o que os pais de Júlia cochichavam tanto. Ele ouviu parte da conversa que se referia a ele. A mãe de Júlia sempre defendia, mas o pai estava disposto a manter a sua ideia até o final.
No dia seguinte, todos se assentaram a mesa para tomar o café da manhã. Jorge ao lado de Júlia, Julieta ao lado de Maicon. Juntos todos tomaram o café, mas o pai de Júlia não parava de encarar e pensar de como seria a personalidade de Jorge. E Jorge sempre se esforçava para retirar a ideia que o pai de Júlia tinha dele.
Estava tudo na calmaria, até que tiros são ouvidos na rua. Maicon diz sua opinião:

- Gerald, esse vizinho bagunceiro, que não sabe quando parar de atormentar a vizinhança com essa, maldita arma.
- O deixe para lá e coma. Diz Julieta.

Alguns minutos de silêncio, e um grito de Gerald acabam imediatamente com o silêncio levando o pai de Júlia gritar:

- Da para você parar de ser louco Gerald. Ninguém e obrigado a ouvir as suas comemorações estúpidas por acertar este maldito alvo.

Alguns segundos de silêncio, e de repente alguma pessoa bate na porta forte e lentamente entra uma batida e outra.

- Puts grila! Esse Gerald e pior que o demônio, o que ele quer?

Maicon caminha até a porta de sua casa, pega as chaves que estavam no criado mudo perto da porta, destranca, e abre. Uma coisa cai em cima dele como se estivesse escorado na porta, e morde seu pescoço vorazmente como se dentro fosse encontrar alguma relíquia ou algo de valor.

- PAAAAIIIIII!!!! Grita a filha desesperada ao ver parte da carne que estava no pescoço de seu pai na boca daquela coisa que o atacara.
- MAICON, SAE DAE! Grita sua esposa, que vê que seu marido não tem nenhuma reação a o que esta acontecendo.

Logo após ver os gritos de mãe e filha, a coisa vira sua atenção a elas, e começa a se levantar e caminhar para a direção das duas que ficam assustadas paradas sem reação.

- Para traz! Avisa Jorge com uma faca bem afiada em sua mão

Jorge ataca a coisa, enfiando a faca em suas costas, e mexendo para provocar dor na coisa. Quando percebe que o que fazia, não adiantava nada, ele se afasta, comum olhar de medo, olha nos olhos negros da coisa que agora o olhava e caminhava em sua direção. Neste momento, ouve-se um barulho de trovão, e a coisa consegue dar um impulso mas tropeça e cai. Jorge corre em direção a Júlia e olhando ao olho dela pergunta assustado:
- O que esta acontecendo, o que e isso?

Júlia com um olhar meio choroso não diz nada. A coisa ficava imóvel no chão, Julieta se aproxima, em um impulso repentino, a coisa pega o pé de Julieta e consegue derruba-la no chão, se arrasta e consegue morder a perna de Julieta, que grita agonizada.

- Faz alguma coisa Jorge! Grita Júlia. Pega algo, enfia na cabeça dessa coisa. Faz alguma coisa cacete!

Jorge pega uma faca, enfia cruelmente na cabeça da coisa, e a empurra com força para longe de Julieta.

- A porta! Grita Jorge.

Júlia corre e consegue fechar antes que mais uma daquelas coisas entrasse na casa. Júlia vê o corpo de seu pai, e encosta na porta, deslizando começa a chorar. Jorge sem poder fazer nada fica ao lado de Julieta que ainda esta consciente.

CAPITULO 2 – ULTIMO ADEUS


Mais uma vez o silêncio tomava conta da casa, apenas se ouvia gemidos das coisas no lado de fora. Jorge com sua cabeça abaixada, Julieta ao lado olhando para ele. E Júlia ao pé da porta derramando lagrimas de tristeza perto ao pai.

- Há meu Deus! O que esta acontecendo? Diz Jorge observando o corpo de Maicon e um olhar assustado com tudo que esta a se passar.
- Olhem! Fala Júlia entusiasmada com o que acabara de ver. Ele esta se mexendo.
- É um milagre! Diz Jorge esperançoso.
Júlia corre aos braços de Jorge abraçando-o.
- Temos que ligar para a enfermagem, ele precisa de cuidados médicos.
Júlia corre ao telefone, e começa a digitar os números do ambulatório mais próximo, mas interrompe a ação quando vê que seu pai emitiu um som.
- Pai! Você esta bem? Precisa de algo?
- Júlia sai daí! Diz Jorge já prevendo o que ira acontecer.
- Que foi Jorge? Para com isso me ajude a levar meu pai ao sofá!
- Júlia SAI DAE!!! Grita já com um tom de ordem a Júlia.

Maicon movimenta seu braço, não com muita força, apenas uma mexida fraca e debilitada.

- Pai? Diz Júlia preocupada com seu pai.

Maicon movimenta o braço mais uma vez, desta vez forte, em direção a Júlia. Júlia se afasta, e ele começa a se levantar lentamente e a emitir sons, como gemidos. Em um impulso repentino, ele avança rapidamente para direção de Júlia, Jorge pensa rápido e coloca seu pé no peito de Maicon, empurrando ele para um cômodo da casa. Rapidamente fecha e tranca a porta. Todos ouvem as batidas dele tentando sair do quarto.
Julieta começou a chorar e Júlia estava muito abalada neste momento, abraçou Jorge e o apertou, Jorge olhando pelos ombros de Júlia, observava, a porta que acabara de trancar, e as batidas sem pausa, que Maicon, agora mais uma das coisas que vagavam pela cidade, dava na porta. Jorge estava pasmo com tudo que aconteceu, e estava imaginando se tudo aquilo seria o sonho que ele estava tendo na casa de Júlia. Imaginava que a qualquer momento iria acordar e ganhar o respeito de Maicon com palavras sinceras.
Mas a cada minuto que passava, essa ideia que Jorge tinha, sumia lentamente de sua mente.

- Haa! Grita baixinho Julieta.
- Senhora Ju? Carinhosamente apelidando a mãe de Júlia, e aproximando dela. Esta tudo bem?
- Estou sim Jorge! Fique sossegado.
Lentamente aproximando a mão de Julieta, Jorge observa que Julieta esta muito quente, mais do que em uma febre normal.
- Senhora JU, a senhora esta queimando em febre.
- Nossa não sinto nada. Júlia pega uns remédios de febre pra mim no espelho do banheiro.
- Sim mãe! Fala Júlia chorosa, e obedecendo a mãe Júlia sobe as escadas.
- Senhora JU, vai ficar tudo bem! Diz Jorge passando a mão na testa de Julieta para medir sua febre.
- Aqui esta mãe! Chega Julia correndo com os medicamentos em mãos.
- Pega um copo de agua para mim Jorge! Fala Julieta baixinha, como se estivesse sussurrando com medo de algo.

Jorge se encaminha até a pia, quando ele começa a encher o copo com agua, Julieta começa a sentir faltas de ar, e a pedir socorro ofegantemente. Jorge enche rápido o copo, e sem desligar a torneira leva para dona Julieta. Entregando em sua mão, Julieta consegue pegar o remédio e colocá-lo em sua boca, treme muito enquanto leva o copo de agua a boca, antes de chegar a sua boca, ela solta o copo, estilhaçando e deixando o copo em pedaços.

- Dona JU! Grita Jorge desesperadamente olhando para Julieta
- Mãe! Mãe! Chama Julia preocupada e aflita.

Julieta não demonstra mais nenhum sinal, nenhum movimento, nada! Ela simplesmente fechou os olhos e soltou os braços que foram ao chão. Julia e Jorge olham fixos para Julieta, sem palavras ou expressões. Talvez Julia estivesse cansada de chorar, e já sabia o que acabara de acontecer mais uma vez em sua frente, mas desta vez com a mãe. Ou pode ser que ela esteja traumatizada com a situação e não demonstra seus sentimentos, pois não consegue ver a realidade diante de seus olhos. Jorge apenas olha para Júlia com olhos de tristeza e passando uma mensagem que não acreditava o que estava a acontecer naquele momento.
Os dois se abraçaram, e ficaram ali parados, paralisados sem reação a nada do que estavam vendo. Nem os gritos ou o terror que se passava na rua os fazia parar de se abrasar e olhar pela janela. Eles ficavam olhando o corpo de Julieta, e ouvindo as batidas na porta que ficavam cada vez mais forte.
Ate que, eles começaram a ver, estava acontecendo de novo. Julieta estava mexendo debilitada mente seu braço. Julia sabia o que iria acontecer, retirou seus braços que estavam em volta de Jorge, caminhou perto de Julieta, e se ajoelhou perto dela. E começou a dizer:

- Mãe! Se ainda estiver me ouvindo, se em algum lugar a em sua mente você ainda me entender, quero que saiba que eu te amo! Ela começa a chorar neste momento. Quero que saiba que eu sempre vou lembrar-me de tudo que você fez por mim, das coisas que você falava que não era para eu fazer, e eu achava você chata por isso. Quero te agradecer por tudo que você fez por mim em todos estes anos. Eu te amo!

Jorge admira o ato que sua namorada acabara de fazer em sua frente, vê que ela esta muito abalada, e compreende tudo o que esta acontecendo.

Jorge rapidamente olhou em volta, e pegou uma faca do faqueiro. Julia se virou e perguntou:

- O que pensa que esta fazendo?
- Temos que nos prevenir, uma coisa já sabemos, que quando eles voltam, não são mais os mesmos.
- Já pensou na possibilidade que ela apenas desmaiou? Diz Julia intrigada
- Julia, eu só quero me prevenir ok?
Júlia volta a olhar sua mãe.
Após um tempo, Julia se levanta, se afasta e se posiciona, pronta para ver mais um membro de sua família virar aquelas coisas. Julieta lentamente começa a se levantar, Jorge se prepara para sair dali pela porta que da a garagem. Sem pensar mas, Jorge abre a porta e chama Júlia:
- Júlia vamos!
Júlia não apresenta nenhuma resposta.
- JÚLIA! Grita para sua namorada, olhando Julieta pendendo, não conseguindo se mantiver em pé.

Julieta avança ao lado da filha, ela fica imóvel sem nenhum movimento. Jorge pega e puxa Júlia pelo braço fazendo Julieta ir com a cara no mármore do piá.


CAPITULO 3 – DEIXADO PARA TRÁS


- O que pensa que esta fazendo? Fala Júlia olhando seria para Jorge.
- Não iria deixar você fazer aquilo! Ficar parado enquanto via sua própria mãe te devorar viva.
- Não tenho mais motivo para viver neste mundo Jorge. A vida acabou! Olha ali na rua. Júlia aponta com o dedo para o lado da rua pela porta do estacionamento que estava aberta.
- Você não viveria por mim? Pelo nosso amor?
- Jorge, não tem motivo para você também viver aqui. Cedo ou tarde eu ou você ira morrer, assim como aconteceu hoje com meus pais. Agora eles são essas coisas asquerosas que não sei como se chamam.
- Júlia, deve haver uma esperança, algum lugar seguro. Não sabemos se esta assim fora da cidade. Porque não tentar? Pelo nosso amor!
Júlia tem alguns segundos de reflexão. E Jorge para convencê-la continua dando motivos para continuar.
- Imagina só, nossos filhos, em um lugar seguro, bem longe daqui. Acho que e seu desejo reconstruir e manter o sangue de sua família não? Já pensou em que tudo isso possa passar e possamos viver feliz em um lugar fora daqui?

Neste instante, Julieta aparece de repente, pulando em cima de Júlia, as duas vão ao chão. Júlia luta para não ser mordida segurando a cara de sua mãe que mantem a boca aberta querendo morde-la. Jorge pega e empurra Julieta com o pé depois o apoia em cima dela segurando a no chão. Júlia corre até a porta do cômodo da casa onde seu pai esta preso.

- Julia? Grita Jorge preocupado.
- Espera, vou pegar algo que vai ajudar.
Ela encosta-se à porta, e a abre com tudo levando Maicon ao chão. Ela corre ate a mesa de centro e pega as chaves do carro.
- Toma! Diz Julia jogando a chave a Jorge. Dirige o carro, vamos sair daqui!

Jorge tira o pé de cima de Julieta se dirige ao carro abre a porta entra e fecha a porta rapidamente. Julieta aparece de repente no vidro do carro, assustando o casal. Jorge liga o carro e arranca, fazendo Julieta cair no chão.
Jorge já sabia que todas aquelas coisas não eram mais pessoas, e não hesitava em atropelar para passar pela rua, mas sempre desviando quando possível, pois ele não queria estragar o carro.

Depois de um tempo andando com o carro pelas ruas da cidade eles param para refletir em tudo que já aconteceu. E para onde iriam agora.

- Júlia, estava aqui pensando. Será que meus pais ainda vivem?
- Não podemos ter certeza de nada agora Jorge, mas se estiverem, torço para que vocês se reencontrem, pois não quero ver você passando o que vivi hoje.

Em alguns minutos de silêncio, uma pessoa aparece de repente na porta do carro assustando os dois.

- Me deixa entrar! Jorge?! È você?
- Eduardo? Ho meu Deus você esta vivo. Rápido entre na porta de traz.
- Meu Deus! Foi terrível. Já no banco de traz do carro, Eduardo começa a contar o que se passou com ele. Estava eu e meu pai fazendo compras, o maior e melhor mercado da cidade. Estávamos na ultima prateleira, quase terminando a compra. Eu ouvia gritos, na rua, cheguei a ver alguma daqueles zumbis passarem em frente ao mercado.
- Zumbis? Diz Jorge, que ate o momento não sabia o que eram as coisas.
- Sim! Antes pessoas, que voltaram a vida sedenta por carne. A única coisa que sabem fazer é vagar sofrendo de fome, e quando encontram uma pessoa, se desesperam querendo comer a carne tentando saciar a fome que nunca passa. Geralmente, isso só acontecia em jogos. Pensava que isso era impossível acontecer. Mas olha onde estamos agora. Passei minha vida toda jogando games de zumbis, desejando que isso acontecesse de verdade, porque eu iria sair e matar todos eles. Agora prefiro que isso nunca tenha acontecido.
- O que houve no supermercado? Diz Júlia curiosa.
- Como estava dizendo, eu via alguns zumbis passando na rua, soltei até um sorrisinho achando que aquilo era algum evento de fãs de apocalipse zumbi. Dai ouvi um cara entrando e gritando:
- Cuidado com os monstros!
- Eu pensei que era parte do evento. Continua explicando Eduardo. Uma daquelas coisas entrou no supermercado, o caixa ate elogiou pensando que era uma fantasia, o zumbi tombou para o outro lado do caixa e começou a devorar o caixa. Logo em seguida começaram a entrar vários zumbis e começaram a atacar a todos. Eu e meu pai começamos a correr para a saída de emergência, ela dava a um beco. Quando saímos o beco já estava infestado. Entramos rapidamente, e meu pai avistou um machado de bombeiro perto da saída de emergência. Ele pegou e me falou:
- Filho olha pra mim! Quando eu mandar você vai sair daqui correndo, vai se salvar dessas bestas.
-Mas pai!
- Você vai! Fala o pai de Eduardo dando uma ordem ao filho. Você vai sair correndo, sem olhar para traz, vai e tenta encontrar sua mãe. Se não der fuja dessa cidade esquecida por Deus.
- Depois disso, meu pai saiu com o machado e começou a bater em todas aquelas coisas, abrindo caminho para eu sair. Continuava explicando Eduardo. Eu sai correndo, olhava um pouco para traz vendo meu pai sendo coberto por aquelas coisas, até que ouvi um grito dele. Temo que ele esteja morto a esta hora.
- O meu Deus, eu sinto muito Eduardo! Diz Júlia consolando o amigo.
- O que faremos agora? Diz Jorge preocupado
- Vamos até sua casa Jorge. Diz Júlia
- Tenho medo de não encontrar o que desejo em minha casa. Diz Jorge com um ar de tristeza.
- Jorge, se eles tiverem vivos, e puder salvar eles será melhor para todos. Diz Eduardo dando esperanças a Jorge.
- Então vamos! Diz Jorge confiante de que pode encontrar sua família viva.
Dali eles partem rumo à casa de Jorge.

CAPITULO 4 – ATAQUE SURPRESA


- Como vai Jorge, Lídia?
- A dona Lucia, ele esta bem! Não virá para casa hoje, pois ira passar a noite na casa de sua namorada. Sabe como são esses jovens de hoje não?
- Pois é, crescem e dão mais valor as namoradas que em suas próprias mães. Mas deixa, estando tudo bem fico feliz.

Após conversar com Lucia na rua, Lídia entra para casa.

- Amor! Grita Rafael no segundo andar da casa.
- Oi querido? Responde Lídia
- Esqueci-me de pegar a toalha, poderia pega-la para mim?
- Claro! Já subo ai.

Lídia sobe as escadas e vai ao segundo andar, após entregar a toalha o esposo pergunta:

- Porque o Jorge ainda não chegou?
- A sim ia falar sobre isso com você. Ele vai passar a noite na casa da namorada, e só estará de volta amanhã.
- Hahaha! Ri o pai com ar de felicidade. Esse e meu filho espero que de tudo certo entre ele e sua namorada. Já imaginou, nosso filho casado? Seria um dia muito feliz.
- Será mesmo. Vou começar a preparar a janta amor.
- Vai lá querida.

Dona Lídia partiu para fazer o jantar. Depois de jantarem, sentaram-se no sofá da sala e começaram a assistir televisão, passava uma serie investigativa, que mostrava como funcionava o processo de um crime. E ficaram lá ate 22h28min.

- Querida! Vamos dormir? Esta ficando tarde e amanhã será um dia bem puxado, tenho que arrumar a caixa de luz do vizinho, e ajudar alguns amigos em alguns trabalhos.
- Tudo bem! Vai subindo, já já estarei subindo, vou tomar um chá na cozinha.

Lídia tomou um chá na cozinha, e subiu para deitar-se. Quando amanheceu, Rafael acordara primeiro e falou com a sua esposa:

- Lídia amor! Vou arrumar a caixa de luz do vizinho, quando voltar tomo café.
- Tudo bem Rafa!

Rafael pega sua caixa de ferramentas, e vai até a casa de Lucas, que já o esperava para o concerto.

- Bom dia Lucas!
- Bom dia Rafael!
- E então como vai hoje?
- Estou bem, mas ontem tive que esquentar a agua para tomar banho.
- Vou arrumar isso. Diz Rafael depois de dar uma risadinha.
- Ótimo! Vou tomar café, qualquer coisa me chame.
- Pode deixar.

Rafael começa a mexer na caixa de luz, e a pegar varias ferramentas em sua caixa, ficou lá por 5 minutos analisando o que estava impedindo a luz ir a casa de Lucas.
Em um momento de calmaria, ouvem-se barulhos de passos, que se arrastava atrás de Rafael, ele estava com sua cabeça no interior da caixa, e estava curioso para ver quem estava chegando. Ele terminou de apertar o parafuso e tirou sua cabeça para olhar, ele tomou um susto, e o zumbi que vinha em sua direção acelerou o passo em sua direção. Rafael tropeçou em sua própria caixa de ferramentas, como as bordas eram lisas e afiadas, um pequeno corte se fez em sua perna. O zumbi já estava perto, ajoelhou e tentou agarrar Rafael, que consegue escapar girando para o lado. Ele não sabendo o que era aquilo, pegou um pé de cabra que estava apontado para fora de sua caixa de ferramentas.

- Quem é você? Fala com um olhar de medo.

Rafael olhou fixamente o zumbi enquanto avançava para seu lado rastejando, ele sentia o cheiro de decomposição de onde estava, ele percebeu que dois zumbis entraram na casa de Lucas. Ele ouvia os grunhidos do zumbi em sua frente mas não percebia o zumbi que se aproximava dele pelas costas. Mais um passo para traz, e deu de encontro com outro zumbi que quase morde seu ombro, mas Rafael não pensou e atacou o zumbi com o pé de cabra que tinha em suas mãos. O outro zumbi que estava se aproximando consegue pegar o pé de Rafael. Rafael mais uma vez não pensou duas vezes e atacou a mão do zumbi que ficara preso ao pé de cabra. Rafael pegou e puxou com todas as suas forças o pé de cabra, arrancando a mão do zumbi.
Rafael começou a olhar em volta e começou a perceber o que se passava naquele instante. Ele já havia assistido filmes sobre o mesmo, e sabia o que fazer.

-Lídia! Gritou com medo de que algo acontecera com sua esposa

Rafael sai correndo, quebrando os crânios de todos os zumbis que estavam em sua frente. Ele volta para casa e desesperado chama o nome de Lídia.

- Lídia? Você está ai?
- Oi Rafa, já vou descer.

Rafael tranca a porta pela qual entrou, e sobe rapidamente a escada.

- Rápido Lídia pegue tudo o que puder. Roupas, sapatos e tudo mais.
- O que foi homem?

Ouve-se um grito na rua. Rafael pega a mão de sua esposa e a leva até uma janela que de para avistar a rua.

- Olhe Lídia. Esta vendo isso? São monstros, e estão em nossa vizinhança.
Lídia se paralisa ao ver todas aquelas pessoas correndo e algumas sendo devoradas lentamente.
- Vamos Lídia! Não temos tempo! Grita Rafael apresando sua esposa.
- Mas e o Jorge? O que vamos fazer? Não posso ir sem o Jorge.
- Passaremos e pegaremos ele na casa de sua namorada. Mas se apresse querida, vamos sair o mais rápido daqui.

Rafael e Lídia pegam tudo o que podem e colocam em bolsas de viagem azuis, logo após descem e enquanto Lídia colocava as coisas no carro, Rafael batia nos zumbis.

- Lídia, pega meu rifle que tenho embaixo do colchão.
- Sim querido vou pegar!

Após arrumarem tudo eles entram no carro e saem em disparada...

CAPITULO 5 – REENCONTROS


- *****, tem muito zumbi na rua, não consigo dirigir direito. Fala Jorge com um tom auto.
- Cuidado! Caraca, você dirige muito mal! Diz Eduardo vendo que Jorge atropelava vários zumbis.
- O carro não vai aguentar muito tempo, tem muito zumbi na pista. Diz Jorge percebendo a situação
- Então para o carro! Diz Eduardo
- Nem pensar, ficaríamos presos para sempre sem poder sair. Diz Jorge
Julia apenas observa a discussão dos dois sem comentar.
- Tem alguma ideia melhor Jorge?
- Tenho sim! Vamos entrar no colégio que esta logo ali em frente. Se segurem!

Jorge acelera o carro com tudo, e dirigindo em alta velocidade, Quebra o portão do colégio que estava encostado com um pedaço de madeira como suporte. Atropelando três zumbis na entrada do colégio eles conseguem chegar onde querem.

- Desça pessoal! Entrem no colégio. Diz Jorge
- A porta da frente esta trancada! Diz Julia
- Saiam da frente! Grita Eduardo.

Eduardo corre em direção a porta que esta com uma corrente e um cadeado preso a ela, em sua mão esta um extintor. Ele quebra o cadeado com o extintor e eles conseguem entrar no colégio.

- Rápido me ajudem a escorar este armário na porta.

A porta do colégio era grande, de madeira, porem grossa. Todos pegam o armário que era bem pesado, pois era feito de ferro e ainda estava com os materiais dos alunos em seu interior.

- Bom conseguimos o que queríamos. Estamos aqui dentro. Diz Jorge aliviado
- Pois é! E agora? Pergunta Eduardo
- Já são quase 1 hora, e acho que todos estão com fome. Vamos ate o refeitório, lá deve ter um bom lanche. Mas vamos tomar cuidado. Não podemos esquecer que isso não e mais o mundo que vivíamos.

Enquanto andavam até o refeitório, eles começam a ouvir conversas, que viam de uma sala de aula.

- Henrique! O mundo está acabando, e eu gostaria de falar uma coisa que sempre quis falar a você! Você sempre me seduziu. Amo você!
- Nossa professora! Isso e me...
- Para de me chamar de professora! Chame-me de Penélope! Diz a professora Jogando um charme para o professor.
- Nossa Penélope nunca imaginava isso. Fala deixando escapar um sorriso.
- Para de ficar falando ae e me beija!
- A gente não devia... A que se dane!
Após o grupo ouvir tudo atrás da parede, eles resolvem aparecer, e dizer um oi.
- Professora Penélope, e diretor Henrique! Como estão?
- Garotos? Fala Penélope com um pouco de vergonha.
- O que vocês ouviram? Pergunta Henrique
- O bastante para saber que vocês se amam. Diz Eduardo.

Todos riram depois do acontecido, e enquanto conversavam, continuaram a caminhar rumo ao refeitório.

- Estou impressionada de ver vocês aqui na escola. Diz Penélope.
- Não foi nada fácil professora. Diz Jorge.
- Pensam em fazer o que agora? Diz Henrique.
- Estamos em uma escola! Por enquanto esta segura, e se soubermos agir podemos ficar aqui por um bom tempo. Temos um refeitório, que tem comida. Diz Jorge. E o bastante para todos por alguns meses.
- Não contaria com isso Jorge. Diz Eduardo que já estava um pouco adiantado do grupo.
- Eu não acredito nisso! Diz Jorge olhando a quantidade de zumbi que estava no refeitório.
- A porta do refeitório que da aos fundos do colégio ficou aberta. Diz Henrique.
- Ótimo! Era tudo que faltava, agora estamos aqui sem nada. Diz Jorge.
- Jorge! Vamos encontrar uma saída, já saímos uma vez, e tudo graças a você. Diz Júlia.
- Como já saíram uma vez? Vocês não estavam aqui no colégio? Diz Henrique.
- Não o Jorge, me protegeu desde o começo. Ele me ajudou a não ser devorada por essas bestas. Diz Júlia.
- Na verdade se chamam Zumbis Júlia. Diz Eduardo
- Isso não importa Eduardo. Diz Julia. Alias se não fosse o Jorge você também não estaria aqui agora.
- Desculpa ae senhorita. Diz Eduardo
- Gente estamos só nos aqui. Da para manter pelo menos a amizade. Podemos não encontrar mais sobreviventes. Diz Jorge
- Briga de jovens é divertida! Cochicha Henrique para Penélope.
- PEGA O VOLANTE! Grita alguém na rua.

Logo após o grito ouve-se um tiro e todos correm para frente do colégio.

- Sobreviventes? Diz Júlia
- Sim são! E estão armados. Diz Eduardo
Chegando a frente a uma das janelas que está a frente do colégio Jorge grita:
- PAI! MÃE! São eles pessoal, e meu pai e minha mãe. Diz Jorge muito feliz. PAI! MÃE!!!
O pai e a mãe de Jorge ouvem os gritos e percebem que seu filho está no colégio.
- Querida, dirige para o portão do colégio! Eu dou conta destes zumbis malditos!

Enquanto Lídia dirige em direção ao colégio, Rafael atira com seu rifle que agora tinha apenas cinco balas.

- Vamos pessoal! Vamos retirar a estante daqui! Diz Jorge.

Enquanto Jorge e o resto do grupo retira a estante Lídia e Rafael desce do carro. Rafael gasta a ultima bala de seu rifle, mas acaba a tempo de matar um zumbi que estava próximo. O casal entra no colégio e todos encostam a estante novamente na porta.

- Pai! Mãe! Fala Jorge correndo para abraçar seus pais.

Neste momento, Júlia e Eduardo abaixam a cabeça e sai uma lagrima do olho de Júlia. Os dois começam a refletir no que aconteceu com seus pais. Eduardo pensa em seu pai e o que pode ter acontecido com sua mãe.

- Nossa filho, achamos que você estaria morto. A cada vez que passava por uma rua, via pessoas que foram atacadas e estavam no chão sem movimento. Temia de encontrar você assim. Diz Rafael.
- Estou muito feliz de ver vocês pais!
- Eu sei que esta tudo lindo, mas, o que faremos agora? Interrompe Eduardo. O refeitório esta infestado, estamos com fome. Pelo menos eu estou!
- Olha quando eu e Lídia estávamos vindo para cá, passamos por varias mercearias e mercados. Diz Rafael. Se encontrarmos algo para nos proteger, podemos ir lá e pegar alguns mantimentos.
- Olha aqui na escola tem uniformes dos alunos que jogam futebol americano, e tacos de baseball. Diz Henrique. O único problema e que estão naquela direção. Indica Henrique a direita da porta. Estão em um quartinho depois do campo de esportes.
- Têm muitos zumbis lá? Pergunta Jorge
- Não muitos, só alguns que conseguiram passar por uma tela cortada. Disse Henrique.
Rafael olha o extintor usado para abrir o cadeado da porta do colégio, o pega em suas mão e diz:
- O que estamos esperando? Vamos lá!

CAPITULO 6 – O AMPUTADO


- Onde estão estas velas? Odeio ter que me virar no escuro. A achei! Enfim.

Lucas pega seu isqueiro que estava em seu bolso, e acende a vela que acabara de pegar.

- Ótimo! Agora vou esquentar uma água para poder me banhar. Esta um pouco frio, e não sou louco em tomar banho com água gelada.

Esquentando a água Lucas leva a vela até a sala de estar e pega um jornal que estava ao seu lado e começa a ler.
Quando viu que a água já estava bastante tempo no fogo, levanta e pega a água, colocando ela em um recipiente grande. Após isso foi se banhar no banheiro de sua casa.

- Bom acabei de tomar um banho, que em minha opinião não foi nada agradável! Não tenho nada de importante a fazer, vou me deitar. Amanhã isso tudo já estará normalizado.

Com essas palavras Lucas foi dormir.
Ao amanhecer ele sai esperar Rafael que a qualquer momento iria chegar para concertar sua energia.

- Bom dia Lucas! Diz Rafael avistando Lucas na calçada
- Bom dia Rafael!
- E então como vai hoje?
- Estou bem, mas ontem tive que esquentar a agua para tomar banho.
- Vou arrumar isso. Diz Rafael depois de dar uma risadinha.
- Ótimo! Vou tomar café, qualquer coisa me chame.
- Pode deixar.

Assim Lucas entrou em sua casa, e pegou o mesmo jornal que lia ontem. Viu uma noticia de algumas crianças que desaparecerão, e alguns anunciados de promoção, como um de uma televisão moderna. Coisa que ele precisava, pois já estava cansado de sua simples televisão.
Ele ouve um barulho, como se alguém estivesse tombando na porta.

- Quem esta ai? Grita Lucas atraindo a atenção dos zumbis para ele.

Ele consegue avistar dois zumbis em sua frente. Fica espantado com a desfiguração de sua face.

- Nossa vocês estão um caco!

Lucas acabara de ver um grupo de zumbis pela janela

- Meu deus! Não pode ser.

Ele lembrou-se de um filme que assistiu, olhando e não acreditando, ele ficava encarando nas atitudes, e cada vez estava mais convencido do que era aqueles homens, agora zumbis. Os zumbis tentavam se aproximar, e Lucas sempre desviava. Até que um zumbi chegou pelas suas costas e mordeu seu braço.

- Volte para o inferno coisa asquerosa! Grita Lucas dando um soco no zumbi. Não! Zumbi ******, desprezível.

Lucas começa imaginar que cedo ou tarde iria se transformar em uma daquelas coisas. Não podendo deixar que isso aconteça, ele corre em meio dos dois zumbis, os empurra, fazendo caírem no chão. Vai atrás de sua casa, pega sua machadinha, e corta seu braço. Entra dentro de casa, acende o fogo e encosta o que restava de seu braço para selar o sangramento. Ele grita agonizando com muita dor.

- Tenho que me recompor. Vou sair daqui!

Lucas foi a seu quarto, pega uma pistola que guardava em baixo de seu criado mudo colado com fita.
Uma das habilidades de Lucas era a capoeira, isso dava uma vantagem sobre ele em meio aquele caos. Ele pegou e saiu de sua casa, dando um tiro em um zumbi que estava em sua porta. Ele avistou Rafael e sua esposa saindo de carro. Ele corre, desviando dos zumbis ele começa a gritar.

- Rafael! Rafael! Esperem-me! Rafael!

Vendo que não adiantava mais nada gritar, pois seus gritos já estavam atraindo mais zumbis. Que se aproximavam dele cada vez mais. Lucas começa a observar os movimentos, e começa a fazer o que sabe fazer sem seu braço. Começou a chutar os zumbis empurrando eles, enquanto ele andava até um carro que havia visto na estrada a uns 200 metros. Foi chutando zumbis até lá. Quando chegou viu o carro, e avistou uma pessoa vinda em sua direção. Quando a pessoa chegou perto aponto uma arma para ele e começou a ameaçar.

- Passa as chaves do carro senhor, ou eu vou apertar esse gatilho e plantar uma bala em sua cabeça. Não estou nem ai quer a maldita chave! Entrega-me agora!
- Cara não sou dono deste carro!
- Para de desculpas, você não viria aqui a toa amigo. Passa a maldita chave.
- Já disse que não tenho!
- 3, 2, 1,

Um barulho de tiro se propaga pela vizinhança que já estava deserta.

- Já ouviu falar em ligação direta ******?!

Lucas foi mais rápido, e deu um tiro sem hesitar no meio da cabeça do homem que o ameaçou. Ele quebra o vidro do carro, abre a porta e faz ligação direta. Sai dali rapidamente com o carro, mas o barulho do tiro chamou muitos zumbis que começaram a se amontoar perto do carro. Ele coloca seu corpo para fora do carro, e começa a atirar nos zumbis que estavam em sua frente, e atropelando alguns. Ele da vizinhança e começa a se dirigir ao centro da cidade.
A cada vez ele acelerava mais. Era um bom motorista e desviava facilmente dos zumbis que encontrava. Ate que em uma curva ele acelerou muito, um zumbi que estava caído conseguiu prejudicar um acidente, que levou Lucas com o carro em um muro. O barulho atraiu zumbis para cima do carro. Meio tonto Lucas consegue sair do carro. Começa correr, pelos becos, uns com mais zumbis que outros. Chegou um ponto que os zumbis o cercaram. A única saída era entrar em um mercado que tinha suas portas abertas. Ele entrou, e empurrou uma estante de alimentos para o lado da porta.
Lá dentro havia zumbis, mas eram em menor quantidade. Com em alguns comércios era de costume ter machados de bombeiros, para facilitar o trabalho deles em sua chegada, Lucas pegou o machado que encontrou em seu lado. E começou a matar os zumbis que estavam no estabelecimento. Ele foi até o caixa, assentou-se em cima da bancada, e começou olhar pelo vidro que tinha no mercado os zumbis tentando entrar para comê-lo vivo. Neste momento ele começa a refletir no que o mundo tinha se tornado.

CAPITULO 7 – DECISÕES E CONSEQUÊNCIAS


- Estão todos prontos? Diz Rafael

Estavam todos prestes avançar para o campo de esportes, menos Penélope e Lídia que ficaram fazendo o pouco de comida que Rafael e Lídia conseguiram pegar em sua casa. Esquentando a comida em um fogão improvisado de latas de cerveja e álcool. Cada membro que iria ao campo tinha adquirido uma cadeira e quebrado uma de suas pernas. Rafael começa a instruir o grupo:

- Olha pessoal, aquelas coisas que estão ali fora, não são mais pessoas, eles não têm mais vida. A única coisa que eles querem e a nossa carne. Não quero ver vocês com dó ou com medo de enfiar essas pernas de cadeira no crânio deles. A gente tem que chegar lá para conseguir os equipamentos.

Todos afirmaram balançando positivamente a cabeça. Todos estavam preparados, mas, Júlia estava insegura e não sabia como fazer aquilo. Ela nunca tinha feito isso e seria estranho para ela fazer isso agora. Rafael percebe a insegurança de Júlia, e resolve fazer uma coisa para retirar este pensamento dela.

- Vamos! Grita Rafael abrindo o portão que da acesso a o campo de esportes.
Todos saem correndo em direção ao campo, cada um fazia o que foram instruídos a fazer, mas Júlia, como já previsto por Rafael, estava parada e insegura.
- Júlia! Vem aqui. Diz Rafael.

Júlia chega perto de Rafael, que lhe dá o extintor que usava para pegar os zumbis. Após isso ele grita para chamar a atenção de zumbis que estavam perto e se afasta.

- Júlia, pega este extintor e desce na cabeça destes zumbis. A sua sobrevivência depende de você agora Júlia.
- Você está louco? O que você tá fazendo Rafael, me ajuda. Diz Júlia desesperada
- Júlia ataca! Grita Rafael

Como Jorge e os outros já estavam em outro lado do campo e preocupados com os zumbis, não viam o que acontecia com Júlia que estava insegura. Júlia toma coragem e ataca dois zumbis, mas Rafael via que a situação tinha saído do controle e mais zumbis estavam atrás dela, ela não conseguiria matar todos.

- Meu Deus porque eu fiz isso! Diz Rafael preocupado.
- Haaa! Saiam daqui! Grita Júlia atraindo cada vez mais zumbis.

Em um passo em falso, Júlia pisa em um buraco que tinha no campo e cai. Neste momento Jorge percebe o que aconteceu e começa a correr para o lado de Júlia.

- HAAAAAAAA!!!!!
- Júlia? JÚLIAAAAAA! Grita Jorge desesperado ao ver a quantidade de zumbis em volta de sua namorada.
- Socorro Jorge! SOCORRO!!!! HAAAAAA!

Um zumbi consegue chegar muito perto de Júlia e já estava se preparando para morder sua perna. Jorge pega o extintor que Julia deixara para trás e em um ato desesperado joga contra a cabeça do zumbi. Por sorte ele consegue acertar. Depois corre para a direção de Júlia e começa a atingir a cabeça dos zumbis em sua volta com a perna da cadeira. Rafael vendo o ato do filho, pega o extintor novamente e começa a ajudar. Após amenizarem a situação, Júlia se levanta.

- Você e louco! Diz Júlia encarando Rafael.
Depois de falar isso, Júlia sai do campo de esportes e bate portão na saída.
- O que houve? Pergunta Jorge sem saber o que aconteceu.
- Eu quis ensiná-la a bater nos zumbis, chamei a atenção deles e me afastei.
- Você o que? Diz Jorge assustado com o ato do pai. Você poderia mata-la! Já pensou nisso? Pensou nisso quando fez essa loucura? Diz já ficando bravo com o pai.
- Filho não estamos mais no mundo que era ontem, não podemos baixar a guarda e deixar esses zumbis pegarem a gente e nos triturarem. A Júlia precisa aprender a se virar, dependemos de todos do grupo para sobreviver agora Jorge!
- Não tinha um jeito menos suicida de fazer isso? Diz Jorge bravo saindo do campo ao encontro de sua namorada.

Rafael ficou pensando no que acabara de fazer. E começou a matar os zumbis em sua volta para aliviar a tensão.
Jorge chega à sala de aulas que Júlia estava. Ela estava sentada com os seus braços cruzados e com uma cara seria, olhando para a lousa.

- Júlia esta tudo bem com você? Pergunta Jorge.
- Estou bem! Jorge, obrigado por me proteger novamente. Mas quero que saiba que não quero seu pai perto de mim. Ele e louco, quase me mata!
- Eu falei sobre isso com ele. Também achei o ato dele muito precipitado em tentar te ensinar a matar os zumbis.
Henrique e Eduardo conseguem chegar até o quartinho. Eles pegam equipamentos o bastante para todos. Entre os equipamentos tinha Tacos de Baseball e o uniforme do time de Futebol Americano.
- Pessoal, pegamos os equipamentos! Fala Henrique mostrando o que conseguiram pegar.

Após um tempo todos se reuniram na sala de aula para combinar como seria a ida ao mercado.

- Pessoal, eu dei uma olhada no quartinho e encontrei algumas coisas uteis que irão nos ajudar. Diz Rafael explicando o que será feito. Peguem e rasguem essas caixas de papelão, com estas fitas, prendam o papelão em varias partes do corpo. Assim os zumbis não iram conseguir nos morder se não os percebermos, e nos pegarem de surpresa.

Enquanto todos se preparavam Jorge pergunta a Penélope e Henrique como eles tinham chegados ao colégio.

- Como chegaram aqui?
- Eu cheguei mais cedo na escola, nada tinha acontecido ainda. Eu cheguei mais cedo, pois iria assinar alguns papeis para enviar ao ministério da educação. Explica Henrique.
- Eu vim mais cedo porque iria corrigir provas enquanto lia algum livro na biblioteca da escola. Quando tudo começou, ouvimos gritos na rua, quando vimos aquilo tudo, corremos e escoramos um pedaço de **** no portão. Viemos para dentro e trancamos a porta com um cadeado. Explica Penélope.
- Bom já estamos prontos para partir! Diz Rafael.
- Então vamos. Diz Henrique
- Mas antes todos vão comer a comida que eu e Penélope fizemos. Diz Lídia.
- Opa! Que bom! Comida. Diz Eduardo soltando um sorriso

Todos foram apara á sala de aula que Lídia e Penélope improvisaram para todos almoçassem sentados. Todos almoçaram, elogiaram a comida que as duas prepararam, e quando terminaram se preparavam para partir.
Rafael pegou as bolsas que estavam na porta malas do carro, e levou para dentro do colégio. Logo após ele falou:

- Bom quero cada um em uma janela do carro. Vocês ficaram responsáveis por acertar os zumbis que tentarem se aproximar do carro. Quando chegarmos ao mercado, ficaremos todos juntos até entrar no mercado. Um dará cobertura ao outro. Entendidos?

Todos afirmaram e quando Júlia estava começando a entrar no carro Rafael disse:

- Júlia, você fica com Lídia e Penélope!
- Como assim pai? Diz Jorge.
- Ela não esta preparada! Quase morreu no campo de esportes. Você não quer colocar a vida dela em perigo né Jorge? Ela Fica! Diz Rafael com uma cara seria
- Concordo com seu pai Jorge! Diz Henrique. Quando voltarmos, iremos ajudar ela a treinar.
- Tudo bem Jorge! Eu fico. Julia fala e entra para o colégio encarando Rafael.
- Bom! Vamos lá pessoal. Diz Eduardo

Rafael e os outros entram no carro. Rafael acelera e todos vão rumo ao mercado mais próximo. Chegando ao mercado todos descem do carro, atacando os zumbis com os tacos de baseball. Jorge encontra a entrada do mercado no beco. Mas não conseguia abrir nem arrombar a porta.

- Para que entrar pela porta? Não seremos processados se quebrarmos o vidro. Diz Henrique quebrando o vidro da frente com o taco de baseball.
- Todos se dividam no supermercado e peguem mantimentos, Peguem as cestinhas de compra que se encontram ali no caixa, coloquem tudo no carro e voltem pegar mais. Peguem tudo que achar útil, e alimentos não perecíveis. Diz Rafael explicando o que fazerem. E fiquem atentos a qualquer movimento. Creio que não tenha zumbis aqui dentro, tem vários corpos no chão, parece que alguém já esteve aqui. Mas todo o cuidado e pouco. Fiquem atentos.

Todos se dividiram. E foram pegar todos os alimentos que podiam. Rafael foi para a sessão de limpeza pessoa. Não porque estava acontecendo um apocalipse zumbi que deixariam de ser limpos e civilizados.

- Olha só! Como o destino e engraçado. Trouxe você até mim!
Rafael sem saber quem poderia ser se virou.
- Lucas! Graças a Deus você está vivo!
- Sim Rafael! Estou vivo. E sim graças a Deus, porque se dependesse de você, eu estaria morto agora!

Rafael ficou meio assustado com o tom de voz de Lucas. Mas mesmo assim perguntou:

- O que houve com seu braço? Nossa, deve ter doido muito amigo.
Apontando uma arma para Rafael, Lucas diz:
- Amigo? Não me chame de amigo Rafael!
- O que e isso cara? Fala Rafael soltando a cestinha e erguendo suas mãos.
- Eu te chamei, gritei alto, enquanto você saia com sua esposa da vizinhança e me deixava para traz.
- Eu não iria parar o carro, tinha muitos zumbis, alias poderia ser qualquer outra pessoa. Diz Rafael se defendendo.
- Então e isso que você se tornou agora? Que engraçado, agora não ajudamos mais os outros, pois eles não valem mais nada.
- Eu não disse isso.
- Custava você ir a minha casa e falar: O seu cachorro, esta tendo um apocalipse zumbi aqui fora, por um acaso você não gostaria de tentar viver dando uma voltinha comigo e minha esposa? Diz Lucas já irritado. Foi isso que você me tratou Rafael, como um cachorro.
- Eu vi dois zumbis entrarem em sua casa, achei que você estava morto. Diz Rafael
- Então você admiti que não me ajudou porque não quis?
- Não é isso...
- Você não merece viver Rafael!

Neste instante Jorge chega por trás e da com o taco de baseball na cabeça de Lucas.

- Há meu deus! Diz Rafael aliviado e ajoelhando-se no chão.
- Sempre achei este Lucas meio pirado, mas nunca ao ponto de te apontar uma arma. Diz Jorge.
- Graças a Deus você chegou filho.
- Vamos continuar a pegar mantimentos, vamos sair logo daqui e voltar para o colégio. Diz Jorge
- Verdade! Vamos.

Após um tempo pegando mantimentos o porta malas do carro já estava cheio.

- Vamos embora? Diz Rafael ao grupo.
- Pai! Mas e ele? Diz Jorge avistando o corpo de Lucas caído ao chão.
- Vem me ajude a esconder ele em um lugar seguro até ele acordar.

Junto pai e filho pegaram Lucas e o levaram até uma salinha que guardavam produtos de limpeza no estabelecimento, e seguraram a porta com uma cadeira.

- Pronto, vamos sair daqui. Diz Rafael.
- Estamos fazendo certo? Pergunta Jorge.
- Estamos sim, não iria levar ele ao colégio e colocar todos em perigo, ele já mostrou que e capaz de tudo. Diz Rafael. Vamos deixar ele ai, quando ele acordar estará seguro, e poderá ir para outro lugar. Vamos embora!
- Vamos! Diz Jorge
Depois disso eles se dirigem ao carro...

CAPITULO 8 – A INVASÃO


- Júlia, espero não estar sendo grosseira, mas o que aconteceu com seus pais? Pergunta Lídia.
- Eles morreram. E tudo aconteceu na minha frente.
- O meu Deus, eu sinto muito! Diz Lídia
- Tudo bem Lídia, tenho que me acostumar com isso. Não estamos em um mar de maravilhas, estamos em um lugar pior agora. Diz Júlia
- Fico impressionada como você pode pensar assim. Diz Penélope. Há essa hora, minha família, amigos e todos que eu conheço, está em algum lugar, não sei se vivos ou mortos. Mas possivelmente há essa hora estão todos mortos. Não sei como seria minha reação se eu encontrasse meus pais ou amigos mortos.
- Eu acho que nesta altura, temos que aprender a conviver com isso. Não podemos manter todos vivos, podemos tentar ou nos esforçar, mas sempre alguém vai morrer. Diz Júlia
- Vamos parar de falar disso e mudar de assunto? Diz Lídia.
Neste instante ouve-se um barulho de uma porta batendo contra a parede.
- O que foi isso? Diz Júlia
Júlia pega um taco de baseball de alguns que o grupo deixou, pois não iriam usar. Ela caminha lentamente, e vai a porta da sala de aula. A escola era toda feita em um salão grande e tinham janelas que davam claridade aos corredores, neste instante a luz se apagou e apenas as janelas clareavam o local.
- O meu Deus. Eles estouraram a porta do refeitório! Diz Júlia.

Os zumbis ouviram a conversa das três que estavam em uma sala perto da porta que dava acesso ao refeitório, e começaram a pressionar a porta, a fazendo abrir, pois estava fechada com cadeados enferrujados e um pouco desgastados.

- Para trás de mim! Grita Júlia.

Júlia sabia que agora iria ter fazer, o que não fez no campo de esportes. Ela começa a pensar diferente nesta hora. Penélope também pega um taco de baseball e as duas se preparam para bater nos zumbis. Elas começaram a bater nos zumbis. O único erro delas era os barulhos que as duas faziam como comemoração ao matar algum zumbi. Isto atraiu mais. Os zumbis começaram a estourar os vidros da janela e agora não eram apenas os zumbis do refeitório que queriam elas, e sim todos os zumbis que estavam do lado de fora da escola.

- Meu Deus eles estouraram a janela! Estão vindo mais. Diz Penélope.
- Vamos sair daqui agora! Diz Júlia convencida a salvar suas vidas
- O que? Não temos lugar para ir, sem falar que vamos nos perder do resto.
Continuando a bater nos zumbis que agora estavam em maior quantidade, Júlia diz:
- Não temos escolha, eles irão nos encurralar se continuarmos aqui. As portas da sala não têm fechaduras.

Falando isso, Júlia pega e quebra o vidro da janela com o taco, e passa o taco pelos cantos da janela para se livrar dos cacos de vidro.

- Vamos sair daqui! Vamos. Diz Júlia
Lídia e Penélope saem, enquanto Júlia batia em alguns zumbis para poder sair sem se preocupar. Penélope do lado de fora dava cobertura para Lídia. Até que Júlia se sentiu segura para sair.
- Procurem um carro! Grita Júlia
- Não estou avistando nenhum. Diz Penélope.
- Temos que achar algum!

Júlia em nenhum momento para de bater nos zumbis, pois tinha muitos do lado de fora. Estava começando a anoitecer, e elas precisavam achar logo um carro. Após andarem um pouco avistaram um carro. Júlia bate em um zumbi e começa a correr até o carro.

- Vamos corram, desviem, não podemos ficar parados! Diz Júlia

Quando Penélope quase chegava ao carro, um zumbi conseguiu derrubá-la ao chão, e Júlia apenas conseguiu ouvir os gritos, pois já estava adiantada. Ela observa que Lídia estava cansada e ofegante, ela volta para ajudar Lídia, olha para Penélope que já estava cercada por zumbis.

- Vamos Lídia, não podemos fazer nada por ela.

As duas vão em direção ao carro, Júlia usa seu taco quebra o vidro do carro e elas entram. Júlia já havia visto como funcionava a ligação direta em um livro. Antes de começar a fazer ela entrega o taco a Lídia e fala:

- Lídia, mantenha os zumbis longe desta Janela. Isso fara eu e você sobreviver.
- Certo Júlia, irei tentar.
- Não tente, consiga!

Enquanto meio desajeitada Lídia protegia a janela, Júlia fazia ligação direta no carro, e as duas saíram dali.

- Eu não acredito e tudo o que esta acontecendo. Diz Lídia. Hoje não poderia ser um dia normal como ontem? Porque isso esta acontecendo? E porque com a gente? Lídia pergunta.
- Lídia! Eu não sei, mas o importante agora e que nos conseguimos sobreviver.
- Mas, Penélope não Júlia.
- Não vamos pensar nisso agora. Vamos nos preocupar com nossa sobrevivência Lídia.

Precisamos encontrar um lugar para passar a noite.
Após um tempo dirigindo, Júlia passa por uma barragem na rua e fura o pneu ao passar em cima dela. E bate em outra barragem feita por pneus.

- Sobreviventes! Marcos temos sobreviventes aqui!
- Nossa pensei que nunca iria ver sobreviventes nesta cidade novamente. Vamos ajudem!
- Olá sobreviventes! Tudo bem com vocês? Meu nome e Marcos e o de vocês?
- Oi! Meu nome é Júlia! Essa e Lídia! Sua barragem quase nos mata de susto.
- Que bom que estão bem! Agora estão seguras. Querem me acompanhar?
Júlia e Lídia seguiram Marcos e mais dois homens que estavam armados e equipados com coletes a prova de bala. Chegando dentro de um hotel onde um grupo estava hospedado ali.
- Bom vocês devem ter muitas perguntas. Perguntem!
- Bom, obrigado, por nos acolher. Diz Júlia. Onde conseguiu as armas e os coletes?
- Por sorte, eu e o Leonardo somos policiais, e estavam de plantão no momento. Vários policiais morreram tentando atirar em todos os zumbis, e eu e o Leonardo, pegamos todas as armas que podemos e fomos atrás de nossa família, quando chegamos, nem todos estavam vivos infelizmente. Neste momento Marcos retira a boina como sinal de respeito. Quem pudemos salvar, colocamos em nossas viaturas, que se encontram lá fora.

- Porque escolheram este local? Pergunta Lídia.
- Bom assim como vocês duas, que são sobreviventes, nós procuramos mais sobreviventes. O Pedro fica de tocaia em cima do hotel olhando se encontramos mais. Mas até agora sem sorte. Diz Marcos
- Vocês não avistaram um grupo de quatro pessoas com um carro por ai? Pergunta Júlia.
- Não que eu me lembre. Diz Marcos
Júlia e Lídia estavam longe do colégio, mas estavam seguras agora. Mas elas estavam preocupadas com o grupo.
- Vocês parecem cansadas. Querem algum quarto para repousar? Diz Marcos.
- Seria ótimo! Diz Júlia.
- Leonardo arrume um belo lugar para nossas novas integrantes dormirem. Diz Marcos
Leonardo leva as duas a um quarto com duas camas.
- Espero que gostem. Diz Leonardo. Qualquer coisa estaremos no primeiro andar.
- Tudo bem! Obrigado Leonardo.
- Com licença! Diz Leonardo

Leonardo sai do quarto e encosta a porta.

- Estou preocupado com os quatro. Diz Lídia.
- Eles vão ficar bem! Eles estão juntos. Vamos tentar dormir um pouco tudo bem? Diz Júlia
- Tudo bem! Boa Noite!
- Boa Noite
Assim as duas deitam, Lídia na cama direita, e Júlia na cama esquerda.



Continuação da historia aqui: viewtopic.php?f=141&t=16848
Editado pela última vez por Kratoscheky em 02/06/2013 14:46, em um total de 45 vezes.

Stiglitz
Moderador
Moderador
Mensagens: 1482
Registrado em: 08/12/2011 17:06
Sobre: H-U-E
Cor de Fundo: BFEFFF
Imagem de Fundo: http://th02.deviantart.net/fs70/PRE/f/2 ... p3j7ok.png
Localização: Tau Volantis, 2514

Re: [Historia feita por mim]Archive Zombie

Mensagem por Stiglitz »

achei legal o começo da história, você é bem objetivo diferente de mim e gostei dessa mesma objetividade ainda mais da parte do beijo qq :P e as falas também ficaram legais nesse efeito de não separar do texto por travessão e sim por vírgula lol (tinha um nome específico mas eu me esqueci)

Kratoscheky
Difficulty: Very Hard
Difficulty: Very Hard
Mensagens: 793
Registrado em: 25/08/2011 16:45
Sobre: sou uma pessoa bem humorada, gosto de praticamente tudo, não me aquieto
ate eu descobrir detalhes de tudo que eu quero. Tenho a mente aberta e aprendo
as coisas bem rapido, o edico disse que sou um moleke mutante e meu poder e
aprender na velocidade da luz!
Cor de Fundo: F0F0F0
Imagem de Fundo: http://worldversus.com/img/rust-srvival.jpg
Localização: juquitiba-sp
Contato:

Re: [Historia feita por mim]Archive Zombie

Mensagem por Kratoscheky »

VladTepesIII escreveu:achei legal o começo da história, você é bem objetivo diferente de mim e gostei dessa mesma objetividade ainda mais da parte do beijo qq :P e as falas também ficaram legais nesse efeito de não separar do texto por travessão e sim por vírgula lol (tinha um nome específico mas eu me esqueci)
Vlw Vlad :D E muito legal ouvir isto de você ;)

Sunray

Re: [Historia feita por mim]Archive Zombie

Mensagem por Sunray »

Muito legal esta sua nova história Kratos, ela também é bem legal de se imaginar, gostei!

Kratoscheky
Difficulty: Very Hard
Difficulty: Very Hard
Mensagens: 793
Registrado em: 25/08/2011 16:45
Sobre: sou uma pessoa bem humorada, gosto de praticamente tudo, não me aquieto
ate eu descobrir detalhes de tudo que eu quero. Tenho a mente aberta e aprendo
as coisas bem rapido, o edico disse que sou um moleke mutante e meu poder e
aprender na velocidade da luz!
Cor de Fundo: F0F0F0
Imagem de Fundo: http://worldversus.com/img/rust-srvival.jpg
Localização: juquitiba-sp
Contato:

Re: [Historia feita por mim]Archive Zombie

Mensagem por Kratoscheky »

Sunray escreveu:Muito legal esta sua nova história Kratos, ela também é bem legal de se imaginar, gostei!
Vlw mano esse comentário me animou muito :D Eu comecei com essa intenção, fazer toda a historia ser imaginada por cada um :D fico feliz que esta dando certo.

Capitulo 2 esta disponível, estou editando o capitulo 3...

gameramante
Difficulty: Very Easy
Difficulty: Very Easy
Mensagens: 1
Registrado em: 30/05/2013 01:33
Sobre: Ainda não preenchi o meu perfil :(
Cor de Fundo: F0F0F0

Re: [Historia feita por mim] - Archive Zombie

Mensagem por gameramante »

Fico fod@ kratos muito bom li e quero ler mais :D

LoucurasdoPortal
Difficulty: Expert
Difficulty: Expert
Mensagens: 1722
Registrado em: 15/12/2012 14:17
Sobre: Viciado em Carro para todo o sempre :D
Cor de Fundo: F0F0F0
Imagem de Fundo: data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBhISDxMUEhIUFBAWFhgUFRcVFBYYFxoZFxkVGBYYGBcYHSYhFyAjHBgVIC8gIycrLS0sFx4xNTAqNiYrLCkBCQoKDgwMGA8PFS0cHB8pLC0tKiksLC4pKS4pLCkvLDApKSksLCosKjUsKTUpKiwpKSkpLC81KSkpKSkpNSwyLv/AABEIANIA8AMBIgACEQE
Localização: Procura no Google
Contato:

Re: [Historia feita por mim] - Archive Zombie

Mensagem por LoucurasdoPortal »

Bela história! Tem alguns problemas de acabamento e ortografia, mas está muito bom mesmo!

Kratoscheky
Difficulty: Very Hard
Difficulty: Very Hard
Mensagens: 793
Registrado em: 25/08/2011 16:45
Sobre: sou uma pessoa bem humorada, gosto de praticamente tudo, não me aquieto
ate eu descobrir detalhes de tudo que eu quero. Tenho a mente aberta e aprendo
as coisas bem rapido, o edico disse que sou um moleke mutante e meu poder e
aprender na velocidade da luz!
Cor de Fundo: F0F0F0
Imagem de Fundo: http://worldversus.com/img/rust-srvival.jpg
Localização: juquitiba-sp
Contato:

Re: [Historia feita por mim] - Archive Zombie

Mensagem por Kratoscheky »

Vlw ae pelos comentarios pessoal. LDP eu dei uma revisada e uma corrigida no texto ;)

Kaufmann
Difficulty: Very Hard
Difficulty: Very Hard
Mensagens: 753
Registrado em: 28/10/2012 14:29

Re: [Historia feita por mim] - Archive Zombie

Mensagem por Kaufmann »

História legal Kratos :) .

Kaufmann
Difficulty: Very Hard
Difficulty: Very Hard
Mensagens: 753
Registrado em: 28/10/2012 14:29

Re: [Historia feita por mim] - Archive Zombie

Mensagem por Kaufmann »

Que programa você usou pra fazer sua história?..Eu queria fazer uma história também,só que meu pc é Windows 8 e tem poucos programas.

Sunray

Re: [Historia feita por mim] - Archive Zombie

Mensagem por Sunray »

OniOn escreveu:Mais um escritor? hehehe

Vocês dois tem futuro nessa área. :mrgreen:
Eles têm mesmo, é muito legal de se imaginar as duas histórias, e também quando começo a ler as duas histórias, nao quero parar mais. :mrgreen:

Kratoscheky
Difficulty: Very Hard
Difficulty: Very Hard
Mensagens: 793
Registrado em: 25/08/2011 16:45
Sobre: sou uma pessoa bem humorada, gosto de praticamente tudo, não me aquieto
ate eu descobrir detalhes de tudo que eu quero. Tenho a mente aberta e aprendo
as coisas bem rapido, o edico disse que sou um moleke mutante e meu poder e
aprender na velocidade da luz!
Cor de Fundo: F0F0F0
Imagem de Fundo: http://worldversus.com/img/rust-srvival.jpg
Localização: juquitiba-sp
Contato:

Re: [Historia feita por mim] - Archive Zombie

Mensagem por Kratoscheky »

Chad Prepie escreveu:Que programa você usou pra fazer sua história?..Eu queria fazer uma história também,só que meu pc é Windows 8 e tem poucos programas.
Eu uso o microsoft office world 2010, mais você não precisa usar especificamente ele, tem vários programas ótimos que fazem o trabalho.
Têm um grátis que se chama Libre Office.

Estou adorando a reação de vocês pela a historia. Obrigado por comentarem, já já tem o capitulo 3 ;)

Sunray

Re: [Historia feita por mim] - Archive Zombie

Mensagem por Sunray »

Ficou espetacular o capítulo 2 e o 3, sucesso para sua história ;)

Kratoscheky
Difficulty: Very Hard
Difficulty: Very Hard
Mensagens: 793
Registrado em: 25/08/2011 16:45
Sobre: sou uma pessoa bem humorada, gosto de praticamente tudo, não me aquieto
ate eu descobrir detalhes de tudo que eu quero. Tenho a mente aberta e aprendo
as coisas bem rapido, o edico disse que sou um moleke mutante e meu poder e
aprender na velocidade da luz!
Cor de Fundo: F0F0F0
Imagem de Fundo: http://worldversus.com/img/rust-srvival.jpg
Localização: juquitiba-sp
Contato:

Re: [Historia feita por mim] - Archive Zombie

Mensagem por Kratoscheky »

Sunray escreveu:Ficou espetacular o capítulo 2 e o 3, sucesso para sua história ;)
Vlw sunray ;) Tenho muitas ideias para a historia ainda, creio que essa historia não acaba tão cedo.

Raftyu157
VIP
VIP
Mensagens: 2987
Registrado em: 08/05/2011 02:12
Sobre: Corinthians ate o fim, sou des q eu nasci ate hj e sempre.
Cor de Fundo: 0000FF
Imagem de Fundo: http://www.zuil.com.br/wp-content/uploa ... per_04.jpg
Localização: Dominando a América e o México dos humanos
Contato:

Re: [Historia feita por mim] - Archive Zombie

Mensagem por Raftyu157 »

Gostei muito cara...

Muito mesmo, sua história está muito interessante...

Os sobreviventes principais são adolescentes, eles sabem que são zumbis, diferente de séries que falam que são "mordedores"...

Você fez uma história com o clima de séries tipo TWD mas sei lá, de uma forma mais a não sei dizer....

Muito bom gostei cara...

Responder